Belém do Pará, a Cidade das Mangueiras !

 

Ainda ‘invocado’ com o atraso no meu retorno, resolvi levar a Exilim prá passear pela minha Belém. Primeira parada: orla, iniciando pelo"Projeto Ver-o-Rio".

Essa é uma idéia bacana. A frente da cidade, a chamada orla, é tomada pelo cais do porto e outros da Marinha ou particulares. Só que existe uma janela representada pela antiga rampa utilizada pelos hidroaviões do início do século XX. Mais ou menos 200 mts. livres que foram transformados em um mirante para a Baía de Guajará. É bem legal porque dá prá acompanhar a operação de embarque e desembarque dos navios, além de ter quiosques, um restaurante flutuante, etc.

 

De lá fui para a "Escadinha do Ver-o-Peso". A ‘escadinha’ fica em outra janela para a Baia de Guajará. Local que era usado para embarque e desembarque de passageiros da linha Macapá-Belém, hoje, apenas barcos de turismo ou para locações de interesse turístico como Mosqueiro, p.ex., a utilizam. A vista é sensacional, também dá prá assistir a operação dos navios. Ao lado, na seqüência, fica a "Estação das Docas", outra idéia legal, os caras pegaram vários armazéns antigos do porto e os respectivos equipamentos, como guindastes, p.ex. e transformaram a área num ‘shopping turístico’ com vista para a Baia de Guajará. Tem museu, bares, restaurantes, e um porto exclusivo para barcos que fazem passeios pela orla de Belém. Bem bolado !

 

 

 

A Estação das Docas tava fechada e segui direto para o Ver-o-Peso.

Coração de Belém, a Feira do Ver-o-Peso é um retrato do povo paraense. Diversidade, tradição e fé ! Muita alegria em meio a muita bagunça ! Mas o tipo da bagunça ‘organizada’, que tem uma razão de ser a qual é perfeitamente compreendida pelos paraenses.

O espaço foi reestrurado acerca de cinco anos atrás. As barraquinhas individuais foram substituídas por uma moderna cobertura náutica coletiva, até porque em Belém as chuvas constantes também fazem parte da tradição. Os feirantes foram distribuidos de acordo com seu produto: área de alimentação, área de souvenirs, frutas, etc. Existe também um estacionamento bem posicionado.

 

 

 

Passei horas caminhando por ali perdido em recordações. O Ver-o-Peso fez parte da minha vida de belenense por mais de 10 anos. Cheguei  a trabalhar ali vendendo lanches !

No local existe uma profusão de elementos interessantes prá fotografar, do movimento incessante das embarcações na Baia de Guajará, ao movimento ainda mais intenso de pessoas comprando e vendendo de tudo, além dos turistas de todo canto do mundo.

A Feira do Ver-o-Peso funciona como uma espécie de mostruário da cultura amazônica. Das crendices à culinária popular, além do artesanato cada vez mais rico, vc encontra de tudo. Os mais diversos produtos da Amazônia podem ser adquiridos por preços bem populares.

 

Se vc quer conhecer um  pouco da cultura amazônica, visite a Feira do Ver-o-Peso em Belém do Pará.

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois de tomar aquele açaí básico, um rolé pelos arredores do Ver-o-Peso, Comércio, Praça do Relógio, etc.

Caminhando pelas ruelas estreitas do comércio em pleno feriadão de Carnaval vc viaja no tempo. O chamado Belocentro ainda preserva suas características originais, apesar das intervenções modernas. Em poucas quadras vc vê construções que vão do século XVII ao XXI. Sem dúvida Belém ainda merece o título de Metrópole da Amazônia.

 

Os paraenses tiveram recentemente uma idéia bem legal, ressuscitaram uma linha de bondes elétricos. O vagão, réplica  construída salvo engano em São Paulo, circula em um pequeno trecho preservado da via original, quando o passageiro assiste a uma aula de cerca de 20 minutos sobre a bela história do Pará. 10, nota 10 !

 

 

Esse passeio por Belém não tava no programa devido a urgência de chegar em Serra do Navio. Aconteceu acidentalmente, mas foi muito legal.

 

Às seis da tarde, embarquei rumo à Macapá, linha de chegada da trip BRASIL DE TORNADO !

 

 

  

Esse post foi publicado em Sem categoria. Bookmark o link permanente.

Deixe um comentário